| Acervo da Revista Bula
O mundo é surdo ao rumor do nada. Os ventos murmuram na colheita das horas. O tempo é um latifúndio de gerúndios que a tudo devasta e arrasta e vai levando. Ando-me doendo, anda-me doendo o mundo, ando, endo, indo, ondo, até o fundo, até o âmago amargo. Diga-me, o que mais quer que eu diga, além do silêncio que me obriga a doer? Escuta...